quinta-feira, 29 de novembro de 2007

O JORNAL COMO DESENCADEADOR DA APRENDIZAGEM




Elma Barreto da Silva
Graduanda em Pedagogia da FACED-UFBA.



RESUMO

O artigo objetiva delinear o contexto histórico do jornal e sua importância no cotidiano escolar, ou seja, este como desencadeador do processo educacional. Também busca traçar metas para utilização desse impresso pelo educador, assim, o tornando uma fonte de estímulo para o ensino aprendizagem.

Palavras-chave aprendizagem, desencadeador, flexibilidade e realidade.



INTRODUÇÃO

O jornal é um material impresso rico em variedades de informações. Ele expressa conhecimentos culturais, sociais, políticos, econômicos e educacionais. Além disso, o jornal é uma forma de aproximar o aluno da vida cotidiana. Permitindo que este se sinta incluso no contexto dos saberes, tendo em sua cultura uma fonte para a construção de sua aprendizagem. O jornal também é um material importante para o professor na socialização do saber, pois servem como desencadeadores da discussão prévia do que está acontecendo no mundo, sem nenhuma formalidade.

O jornal cumpre a função básica de produtor do conhecimento, porque ele leva o aluno a ir além dos muros da escola. O educador, ao instigar, provocar a curiosidade e fazer relações com outros textos ele está procurando garantir a construção do saber discente. Ao conduzir o aluno a realizar a contextualização entre os textos, isso se torna um novo desafio para o professor que passa a abrir uma passagem de uma educação fechada para uma educação aberta a novos elementos desencadeadores do processo educativo.


1. HISTÓRIA DO JORNAL

Segundo o Wikipédia, Johannes Guttemberg, a partir do século XV, cria a prensa móvel – processo gráfico - revolucionando a comunicação ao possibilitar a produção de livros, jornais, boletins e demais documentos em grande escala. Depois disso, o primeiro jornal surge em 1605 na Antuérpia, com o nome Nieuwe Tijdinghen. E nos séculos XVIII e XIX, períodos da Revolução Francesa e Revolução Industrial, tem início o jornalismo moderno. Esse período foi de grande efervescência cultural, pois nele também ocorre à criação da máquina a vapor, fazendo com que a produção de impressos se intensifique, possibilitando que um maior público leitor tenha acesso ao jornal. Logo, a criação dos jornais modernos marcou uma nova etapa na divulgação das informações. Enquanto no Brasil a imprensa surge em 1808, com a Gazeta do Rio de Janeiro, esta que procurava publicar as traduções de artigos da imprensa européia. O impresso tinha como objetivo impor a cultura portuguesa, seus modos e educação.

No contexto escolar brasileiro antes da publicação dos livros, os professores se utilizavam como subsídios para a aprendizagem, de textos manuscritos por eles mesmos, além de cartas, ofícios, de documentos de cartório, e a própria Constituição. Estes serviam como direcionadores do conhecimento. Com a criação dos livros, a utilização de vias alternativas para a aprendizagem foi deixada à margem. Isso porque a educação seguia, e ainda segue os moldes tradicionalistas, tornando a educação escolar fechada para outros materiais. Segundo Maria Alice Faria (1999, p 11), a escola, como toda instituição, é um estabelecimento relativamente fechado e nela os alunos recebem (ou derivam receber) instrução e formação. Um dos principais papéis do professor seria, pois o de estabelecer laços entre a escola e a sociedade. Ora, levar jornais para a sala de aula trazendo o mundo para dentro da escola.

Observamos que no ambiente escolar, o professor se prende muito aos livros didáticos e se esquecem que existem outras fontes de conhecimento como: o jornal, que é rico em diversidade de informações. Entretanto, o professor não deve se fechar somente no livro didático, como verdade absoluta, mas sim contextualizá-lo com outros materiais (jornal), para que sua prática tenha significados para o aluno.

Essa visão nos da à idéia de que a educação, como desencadeadora do conhecimento tende a estar aberta a novos meios para sua construção do conhecimento. Segundo Paulo Börnsen, os impressos, como o jornal, são formas de contribuir para este feito, associando à realidade a vida escolar. O jornal, dentre outros meios de informação é uma ponte para que se chegue à formação do cidadão e do ser humano.


2. IMPORTÂNCIA NO PROCESSO EDUCATIVO

A escola sempre foi vista como espaço fechado, no qual a relação com a sociedade é tida como distinta. Neste contexto, a introdução de mecanismos desencadeadores e estruturantes como impressos, em especial, o jornal, tendem a propiciar uma educação aberta pautada na relação escola x sociedade, onde a vida real é associada a educacional, assim, permeando uma aprendizagem interessante e divertida. Além disso, o jornal pode ajudar o aluno no processo de ensino-aprendizagem e também o docente a melhorar sua prática educativa. Logo, segundo Maria Alice Faria (1999, p 12), o jornal pode propiciar aos alunos: a relacionar seus conhecimentos prévios e sua experiência pessoal de vida com as notícias; levá-los a formar novos conceitos e adquirir novos conhecimentos a partir de sua leitura; ensiná-los a aprender a pensar de modo crítico sobre o que lêem; traçar novos objetivos de leitura; auxiliá-los na produção textual; levá-los a desenvolver e a firmar sua capacidade leitora e estimular sua expressão escrita. Ressaltando, que além do jornal existem outros subsídios que o professor pode utilizar para efetivar o processo de construção do conhecimento, mas para isso se faz necessário um amplo e complexo processo pedagógico.

No entanto para o professor o jornal pode servir como: auxiliar na observação dos aspectos de compreensão do aluno e suas dificuldades de aprendizagem. A utilização do jornal, pode também possibilitar a atualização do docente, de modo a mantê-lo sintonizado com o momento atual e ampliando sua bagagem cultural e seu engajamento social. E segundo Paulo Börnsen, com o jornal, o professor se liberta da rotinização e suas aulas podem ser mais agradáveis e interessantes. Com isto, cresce o professor e o trabalho se torna menos árduo e mais motivador. Com a troca de experiências e a publicação das mais interessantes o profissional sente seu trabalho valorizado e tem mais motivação.

Logo, podemos observar que a introdução de instrumentos como: os jornais, tanto contribuem para o docente observar os aspectos de aprendizagem do aluno, bem como para incutir no mesmo um processo educacional aberto ao seu desenvolvimento como cidadão e a uma aprendizagem de modo construtivo. Nos moldes construtivistas, o jornal pode servir também para o aluno construir, desconstruir e reconstruir seus conhecimentos, de modo flexível.


3. COMO APLICAR OS IMPRESSOS NO CONTEXTO EDUCACIONAL

A introdução de um material deve acontecer mediante:

”a uma escolha e o delineamento do objetivo que se quer alcançar; verificação da adequação do material, ou seja, o professor deve conhecer o material (lê-lo, vê-lo, usá-lo), assim, o professor poderá opinar se ele poderá ser adaptado ao nível de desenvolvimento cognitivo dos alunos, as características sócio-culturais; verificar as condições limitadoras para seu uso, ou seja, se os alunos podem ter acesso aos impressos; o professor deve conhecer as potencialidades, defeitos e como pode ser explorado; planejamento da utilização do material na escola; por último avaliação do material utilizado: se foi de fácil compreensão, se atingiu os objetivos e se houve interesse dos alunos.” (João Carvalho, 2005)

Logo, a utilização do jornal requer antes esboço prévio do professor, que lhe sirva de direcionamento para sua aplicação.

No processo de aplicação do jornal, a depender da turma onde se realizará o trabalho pelo educador, este deverá indicar ao aluno o porquê e a importância, desse meio de informação para o desenvolvimento do ensino aprendizagem do aluno. Isso porque não adianta somente introduzir o impresso na sala, pois se faz necessário que antes o aluno entenda a utilização do impresso como um contextualizador: social, econômico e cultural da sua vida cotidiana. E no transcorrer, da utilização o professor auxiliará o aluno, na compreensão daquilo que se encontra por traz da informação publicada, ou seja, realizando de modo simultâneo uma discussão prévia do que acontece no mundo. Em seguida propor de modo problematizador uma nova versão para os fatos, ou seja, o docente conduzirá o educando a interpretar a notícia de modo à desconstruir e a reconstruí-la. Assim, o indivíduo pode dar novos rumos àquilo que foi publicado de acordo com uma versão atualizada. Esta proposta tende a tornar o sujeito um leitor crítico e inteligente. Nesse processo, o jornal se torna um material importante para a formação do cidadão, capaz de lhe dar com as ideologias sociais e de torná-lo um ser conhecedor de seu papel no contexto social. Ressaltando, que a introdução do jornal deve ser de acordo com cada nível intelectual do aluno, para que este se torne acessível a cada turma.


CONSIDERAÇÕES FINAIS

O processo ensino aprendizagem necessita de desencadeadores estruturantes da prática escolar, e temos no jornal um material rico para essa efetivação. A inserção desse material, no contexto escolar, é uma forma de flexibilizar a prática educativa. De modo a abrir o sistema educacional que se encontra fechado à realidade do aluno. Esse que cada vez mais necessita de estímulos para o seu desenvolvimento. Ao unir a teoria com a realidade do indivíduo, o possibilitará na reconstrução dos seus conhecimentos. O docente deve ser um possibilitador dessa construção e não um reprodutor dos que já existe.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BÖRNSEN, Paulo. Jornal e educação: uma relação altamente construtiva. Sem data. Disponível em: www.aomestre.com.br/01/old/09sl/07.htm. Acessado em: 23 de novembro de 2007.

CARVALHO, João. Outros impressos na sala de aula. 2005. Disponível em: www.tvebrasil.com.br/SALTO/boletins2005/mdeu/tetxt4.htm. Acessado em: 12 de novembro de 2007.

FARIA, Maria Alice de Oliveira. Como usar o jornal na sala de aula. Editora Contexto. 4ª edição. São Paulo. 1999, pp 9–26.

WIKIPEDIA. Imprensa. Sem data. Disponível em: www.pt.wikipedia.org/wiki/imprensa. Acessado em: 17 de novembro de 2007.

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

AULA DO DIA 26/11

A AULA DESTE DIA FOI PARA REVERMOS NOSSA PRODUÇÃO NA DISCIPLINA, AS QUAIS ESTÃO REMETIDAS:

- LISTA DE DISCUSSÃO;
- MOODLE;
- BLOGGER;
- PRODUÇÃO MULTIMÍDIA (PÁGINA DE METARECICLAGEM);
- COMENTÁRIOS NOS BLOGGERS DOS COLEGAS.

ONDE TIVEMOS QUE ATUALIZAR NOSSAS PRODUÇÕES, ESTAS QUE VÃO SEREM AVALIADAS PELA PROFESSORA NO DECORRER DA SEMANA.

domingo, 25 de novembro de 2007

Reflexão da aula do dia 12/11

NESTE DIA OCORREU A CONTINUAÇÃO DOS SEMINÁRIOS DA EQUIPES DE:

- TV
-RÁDIO

ONDE CADA UMA EXPLANOU SOBRE O CONTEXTO HISTÓRICO DO RÁDIO E DA TV, E SUAS IMPLICAÇÕES EM NOSSA SOCIEDADE E NA EDUCAÇÃO. AS APRESENTAÇÕES TRANSCORRERAM DE FORMA AGRADÁVEL, POIS PODEMOS PERCEBER COMO A INFLUÊNCIA DO RÁDIO E DA TV EM NOSSAS VIDAS. ALÉM, DOS IMPRESSOS E DA INTERNET, O RÁDIO E A TV, TAMBÉM SÃO UMA DAS FORMAS DESENCADEADORAS ESTRUTURANTES DA PRÁTICA EDUCATIVA. ANTES NÃO SABIA COMO UTILIZA-LAS NA EDUCAÇÃO, MAS HOJE TENHO UMA VISÃO DIFERENTE, POIS O PROFESSOR DEVE SER UM SER CRIATIVO PARA QUE SUA PRÁXIS ESCOLAR TENHA SIGNIFICADOS. E AO INCUTIR OUTROS INSTRUMENTOS NO CONTEXTO ESCOLAR É UMA FORMA DE TORNAR O PROCESSO EDUCATIVO, PRAZEROSO E INTERESSANTE. ONDE O ALUNO ATRAVÉS DE NOVAS PRÁTICAS SE SINTA MAIS EMPOLGADO EM PERMANECER NA ESCOLA.

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Aula de hoje apresentação dos seminário das equipes: impressos e web

O seminário foi legal, pois houve um processos de discussão bem interessantes por meio das indagações feitas pelas equipes. Compreendemos através do seminário da equipe de impressos, a qual faço parte, o contexto histórico da escrita, como é produzido, as políticas que envolve o livro didático (educacional, econômica e cultural) e a questão da formação do professor para a utilização dos impressos na educação. A apresentação foi legal e poderia ser melhor se não fosse algumas colegas de nossa equipe terem tomado um pouco do tempo, este que poderia ser dividido de igual modo para que todos os membros tivessem a mesma possibilidades para a explanação dos temas. Possa ser que eu esteja sendo um pouco rude, pois estou acostumada a apresentar seminário através dos moldes tradicionalista e não aberto como foi o de hoje.
A equipe de web, trouxe questionamentos interessantes, mas faltou pautar um pouco mais sobre a influência da web no contexto educacional e sua importância dentro do mesmo. Mais foi interessante a interação entre o grupo frente o que a equipe trouxe.
O texto a seguir trago um pouco daquilo que pretendia explorar na apresentação; e quem tiver mais interesses em compreender a política do livro didático na educação é só consultar as seguintes referências:
  • OLIVEIRA, João Batista Araújo; GUIMARÃES, Sônia Dantas Pinto e BOMÉNY, Helena Maria Bousquet. A política do livro-didático. Editora da UNICAMP. São Paulo/Campinas. 1984.
  • EDUCAÇÃO BÁSICA, disponível <www.mec.gov.br> . Acessado em 03/11/2007.

As políticas governamentais para a introdução do livro didático nas escolas do Brasil


Um pequeno cronograma dos marcos que fizeram parte da inserção dos livros didáticos:

● 1938, período do governo Vargas, foi instituído pelo MEC, a Comissão Nacional do Livro Didático (CNLD); que tinha por objetivo, estabelecer condições para a produção e utilização do livro didático. Essa política se deu no decreto lei nº 1006. Onde os livros eram avaliados por especialistas pedagógicos escolhidos pelo governo federal. p 33.
Os livros quando aprovados sua relação era publicada no Diário Oficial.


● 1966, no governo de Castelo Branco, ocorre a criação da Comissão do livro Técnico e do Livro Didático (Colted), objetivo de coordenar as ações referentes à produção, edição e distribuição do livro didático, ou seja, sustar o avanço incontrolável da comercialização dos livros didáticos no Brasil. A comissão foi materializada pelo convenio MEC/USAID (Agência Norte-Americana para o Desenvolvimento Internacional), cujo objetivo era o aperfeiçoar do
modelo educacional brasileiro. Acordo assegurou ao MEC recursos suficientes para a distribuição gratuita de 51 milhões de livros no período de três anos. Ao garantir o financiamento do governo a partir de verbas públicas, o programa revestiu-se do caráter de continuidade.
Ele se voltava mais para a comercialização do livro do que para a educação. Isso devido a toda negociata comercial que envolvia o livro entre: transporte, editora e fabricantes de caixotes.

OBS. Objetivo estabelecer um elo político entre os paises de 3º Mundo, além, de criar um estreito elo para impedir a proliferação do comunismo. p 54


● 1971, no governo do general Médici, o Instituto Nacional do Livro (INL), assumem a responsabilidade de direção e de controle do projeto do livro didático. Assim, passa a desenvolver o Programa do Livro Didático para o Ensino Fundamental (Plidef), ao assumir as atribuições administrativas e de gerenciamento dos recursos financeiros, até então sob a responsabilidade da Colted.
As seleções dos títulos aconteciam da seguinte forma: editoras → INL → Departamento de Ensino Fundamental do MEC → INL → Secretaria de Educação dos Estados → INL.
Muitos alunos não tinham acesso aos livros co-editados, e estes tinham que comprar a preços absurdos.

● 1976, período do governo de Enersto Geisel, a Fundação Nacional do Material Escolar (FENAME) tornar-se responsável pela execução dos programas do livro didático. Além, de estabelecer a quantidade de livros que deverá caber a cada unidade federada.


● 1983, ocorrem à criação da Fundação de Assistência ao Estudante (FAE), que passa a incorporar a Plidef (Programa do Livro Didático – Ensino Fundamental).

● 1985 Com a edição do Decreto nº 91.542, de 19/8/85, o Plidef dá lugar ao Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), que traz diversas mudanças, como: .Indicação do livro didático pelos professores; . Reutilização do livro, implicando a abolição do livro descartável e o aperfeiçoamento das especificações técnicas para sua produção, visando maior durabilidade e possibilitando a implantação de bancos de livros didáticos; . Extensão da oferta aos alunos de 1ª e 2ª séries das escolas públicas e comunitárias; . Fim da participação financeira dos estados, passando o controle do processo decisório para a FAE e garantindo o critério de escolha do livro pelos professores.
● 1993 Instituição, pelo Ministério da Educação, de comissão de especialistas encarregada de avaliar a qualidade dos livros mais solicitados pelos professores e de estabelecer critérios gerais de avaliação.
● 1994 - Publicação do documento Definição de critérios para avaliação dos livros didáticos.
● 1996 - Início do processo de avaliação pedagógica dos livros didáticos (PNLD/1997). Esse procedimento foi aperfeiçoado, sendo aplicado até hoje. Os livros que apresentam erros conceituais, indução a erros, desatualização, preconceito ou discriminação de qualquer tipo são excluídos do Guia do Livro Didático.
●1997 - Com a extinção, em fevereiro, da Fundação de Assistência ao Estudante (FAE), a responsabilidade pela política de execução do PNLD é transferida integralmente para o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). O programa é ampliado e o Ministério da Educação passa a adquirir, de forma continuada, livros didáticos de alfabetização, língua portuguesa, matemática, ciências, estudos sociais, história e geografia para todos os alunos de 1ª a 8ª série do ensino fundamental público.
● 1999 - Nomeação da Comissão Técnica por meio de Portaria Ministerial;
● 2001 - PNLD ampliou sua área de atuação e começou a atender, de forma gradativa, os alunos portadores de deficiência visual que estão nas salas de aula do ensino regular das escolas públicas com livros didáticos em Braille. Ocorre também a 1ª Avaliação dos dicionários distribuídos aos alunos do Ensino Fundamental
● 2002 - O MEC realiza a avaliação dos livros didáticos em parceria com as universidades.
● 2004, com a Resolução nº 40, de 24/8/2004, ficou instituído o atendimento também aos estudantes portadores de necessidades especiais das escolas de educação especial públicas, comunitárias e filantrópicas, definidas no censo escolar, com livros didáticos de Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História, Geografia e dicionários.

● 2005 - São distribuídos livros didáticos de todos os componentes curriculares de 1ª série, 2ª a 4ª série reposição e complementação e a todos os alunos de 5ª a 8ª série.
● 2006 - Distribuição de livros didáticos de todos os componentes curriculares de 1ª série; a segunda complementação do PNLD/2004 aos alunos de 2ª a 8ª série e a primeira reposição e complementação do PNLD 2005 aos alunos de 5ª a 8ª série. Foram adquiridos dicionários destinados às bibliotecas das escolas. Distribuição na escola de 1ª a 4ª série, dicionário enciclopédico ilustrado trilíngüe - Língua Brasileira de Sinais/Língua Portuguesa/Língua Inglesa aos alunos que tem surdez e utilizam a Língua Brasileira de Sinais (Libras).
2007 - Distribuição de livros didáticos de todos os componentes curriculares, ao aluno de 1ª a 4ª série e a última complementação do PNLD 2005, ao aluno de 5ª a 8ª série. Distribuição de dicionários aos alunos de 5ª a 8ª série. Distribuição de cartilhas em Libras aos alunos com deficiência auditiva matriculados no 1º e 2º ano e na 1ª série.



Aula do dia 22/10: continuação das discussões sobre alguns termos utilizados na cibercultura.

Nesse dia houve a retomada das discussões de alguns conceitos da cibercultura, onde Lenilda e Carla Jamile que ficaram com o tema interatividade pontuaram que:
  • interatividade é diferente de interação;
  • que ela não se relaciona somente no mundo digital, pois abrange outras coisas;
  • ele é um conceito recente e surge com as tecnologias;
  • ele envolve uma maior abertura de espaços para uma hiperinteração , possibilitando trocas entre transmissor e receptor;
  • o autoconhecimento é igual a interação;
  • ele também é virtual, porque envolve coisas novas.

O termo interatividade surge da crítica a televisão, com o objetivo de desconstruir o modelo de comunicação vigente na década de 70. A interatividade ocorre sempre que entramos em diálogo e esse propicia a configuração da mensagem. Logo a interatividade permite abertura para a comunicação, assi, permitindo a participação e intervenção. No ambiente escolar se faz necessário um espaço mais participativo, ou seja, interativo. Levando a quebra do modelo anterior de interação, onde apenas o professor é o trasmissor e o aluno o receptor passivo.

O tema seguinte foi a interface abordado por Thamyres e Patrícia, onde esta possui duas faces, ou seja, dois sistemas diferentes para a decodificação que facilite a comunicação. Tendo o seu lado ruim quando em algum momento dificulta a posibilidade de acesso a temas que nos interessa. Logo a interface são os periféricos que utilizamos para interagir com a máquina, sendo realizado de uma forma dinâmica.

Inteligência artificial ficou a cargo de Daniela que destacou sobre o tema que:

  • este é o auto aperfeiçoamento do cérebro;
  • o sistema é transformado através da simulação.

A cibercultura foi explorada por Verônica e Laila, onde colocaram que o tema é uma forma flexível de interação, levando a constituição de valores e culturas diferentes.

Virtualidade tema de Woshington, este exige em todas as coisas, sendo que no digital ele é pleno.

Hoje no sensu comum lança a dicotomia entre: virtual (dentro da máquina) x o real (fora da máquina). Sendo que o virtual não é o oposto do real, pois esse é um dos componentes do virtual, ou seja, é um afloramento da virtualidade, fazendo com que este recrie outras floradas de conhecimentos. Logo o real é o movimento de condensação do atual com o virtual. Ex.: as letras que é um mundo de possibilidades. O virtual é o complexo e o atual é a solução desse complexo.

Concluo que o meio interativo é um emaranhado de conhecimentos, onde cada individuo aprende um pouco daquilo que esta sendo explorado. E a compreensão desses conceitos facilita na utilização do espaço virtual.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

AULA DO DIA 29/11; Discussão do seminário da minha equipe (impressos)

Neste dia realizamos a discussão dos tópico, os quais vão serem abordados na apresentação da equipe de impressos.
Os temas ficaram distribuidos da seguinte forma:
  1. Contexto histórico : Sally;
  2. Os tipos e formas que existem de impressos: Carla Jamile;
  3. A produção de impressos na escola: Caísa;
  4. A formação do professor para o uso desse recurso: Gláucia;
  5. Políticas públicas para o livro didático: Elma;
  6. A importância dos impressos na escola: Valdete.
- será feito uma análise escrita por parte da colega Valdete, que por motivo de saúde se ausentarar-se da apresentação, na referida data. Esta será lida por um dos componentes do grupo de forma a contribuir com a apresentação.

Além dessa distribuição discutimos também a possibilidade da utilização de recursos visuais como o pawer point, no qual vamos colocar tópicos que serão explanados na apresentação. Os tópicos serão havaliados no decorrer desta semana.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Minha reflexão do que foi a aula do dia 15/10, através dos blogs dos colegas.

Como não pude ir a aula neste dia, procurei ir de encontro as reflexões feitas pelos colegas da turma de segundo. Neste dia eles discutiram sobre os temas: comunidade virtual, ciberespaço, inteligência coletiva, hipertexto e simulação. Contudo pude compreender que comunidade vitual não é igual a uma comunidade comum, pois á primeira é mais aberta e comporta os membros locais, além de outros membros de comunidades do mundo todo. Essas comunidades se unem no ciberespaço como meio de trocas culturais, de forma plural e não linear. A inteligência coletiva é posta em prática dentro desse espaço, onde vários usuários trocam experiências, e reeconstrõem suas identidades culturais. Nesse espaço também entra o hipertexto como subsídio para reatificar a compreensão de um dado ou dados conhecimentos expostos. Isso é feito por meio de um texto suporte (hipertexto), que nos leva a outros textos (hiperlinks). E a simulação que é uma forma de manipulação do real, nos permite a navegação nesse mundo de vasto conhecimento, pois ela nos dá capacidade de viajar pelo imaginário, fazendo com que os indivíduos construam uma nova imaginação. A simulação é como uma forma especial de conhecimentos próprios da cibercultura, que nos permite a formulação e a exploração rápida de grande quantidade de hipoteses.
Logo, pude perceber que a aula desse dia foi bastante produtiva na compreensão do espaço interativo e de suas linguagens. Ao refletir por meio das publicações de cada colega, passei a entender um pouco mais sobre os itens que compõem o contexto digital, bem como eles contribuem para efetivação do mesmo, além de perceber também que ele é como um espaço aberto a todos que objetivam a busca de novos conhecimentos.

domingo, 14 de outubro de 2007

HIPERTEXTO

A PRINCÍPIO A IDÉIA DE HIPERTEXTO ERA DE QUE ATRAVÉS DE UM HIPERLINK, PODERÍAMOS TER ACESSO A OUTROS TEXTOS E QUE ISSO SÓ SE LIMITAVA A INTERNET. LOGO PERCEBEMOS QUE ESTE ACESSO NÃO SE LIMITA SOMENTE AO MEIO DIGITAL, PORQUE ISSO INDEPENDE DO MEIO. CITEMOS COMO EXEMPLO O PAPEL, NO QUAL ELA PODE ACONTECER DESDE QUE A POSSSIBILIDADE DE LEITURA SUPEREM O MODELO TRADICIONAL CONTIDO DAS NARRATIVAS CONTINUAS (COM INICÍ, MEIO E FIM). A EXEMPLO DA ENCICLOPÉDIA, QUE PERMITE ACESSO NÃO-LINEAR AOS VERBETES CONTIDOS EM DIFERENTES VOLUMES.O HIPERTEXTO PODE SER DEFINIDO COMO UM TEXTO SUPORTE, QUE O INDIVÍDUO PODE TER ACESSO ATRAVÉS DO MEIO DIGITAL, BEM COMO POR OUTROS MEIOS (PAPEL). ELE SERVE COMO COMPLEMENTO DO TEXTO PRINCIPAL.

sábado, 6 de outubro de 2007

REFLEXÃO DO TRABALHO EM GRUPO

O PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DA CARTILHA, OCORREU DE FORMA DESORDENADA E SEM O ESPIRÍTO DE COLETIVIDADE, O QUAL A PROFESSORA BONILLA TINHA A FINALIDADE DE IMPLANTAR EM NOS SERES HERDEIROS DO INDIVIDUALISMO. CORREMOS CONTRA O TEMPO, POIS PARTE DAS IDÉIAS COM RELAÇÃO AO TEMA DE NOSSA EQUIPE PROCURAMOS DISPONIBILIZAR NO MOODLE, ENQUANTO A DE OUTRAS EQUIPES FORAM COLOCADAS EM CIMA DO PRAZO ESTIPULADO PELA DISCIPLINA. FORA AS DIFICULDADES COM RELAÇÃO AO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO FORMATO DA CARTILHA, QUE VALA ME DEUS, FOI STRESSANTE. ISSO PORQUE SOMENTE ALGUNS MEMBROS DAS EQUIPES SE DEDICARAM PARA A EFETIVAÇÃO DA MESMA. E A PARTIR DAÍ PERCEBEMOS O QUANTO QUE O INDIVIDUALISMO AINDA ESTÁ IMPREGNADO NA VIDA DE MUITAS PESSOAS, PARA ALGUNS A IDÉIA É "AH! NÃO VOU NEM ME PREOCUPAR OS OUTROS QUE SE PREOCUPEM E FAÇAM". EU COMO UMA DAS QUE LUTARAM PELA CONSTRUÇÃO E TERMINO DA CARTILHA SOFRI, POIS ATÉ DORES LOMBARES EU ADQUIRIR, COM TANTA FALTA DE CONSCIÊNCIA COLETIVA DE ALGUNS COLEGAS DA DISCIPLINA. APESAR DOS STRESSES TODOS QUE EU E AS COMPANHEIRAS: DANIELE, GLÁUCIA E FERNANDA, TIVEMOS FOI LEGAL A REALIZAÇÃO DESSE TRABALHO, POIS APRENDEMOS A UTILIZAR UM PROGRAMA NOVO, QUE VAI SER DE GRANDE VALIA PARA O MEU PAPEL DE EDUCADORA E BEM COMO A TRABALHAR EM EQUIPE ATRAVÉS DELE. RESSALTANDO O QUE EU DISSE NO TEXTO ANTERIOR PARA SE PLANTAR A SEMENTE DA CONSCIÊNCIA COLETIVA É PRECISO QUE PRIMEIRO SE POLDE A ÁRVORE DO INDIVIDUALISMO, ESSA QUE ENCONTRA-SE ENRAIZADA EM BOA PARTE DOS INDIVIDUOS.

COLETIVIDADE X INDIVIDUALIDADE

O QUE É COLETIVIDADE?
É o ato de compartilhar/colaborar na produção de idéias, através da interdisciplinaridade.

O QUE É CONSCIÊNCIA COLETIVA?
Segundo Durkheim é um arcabouço cultural de idéias morais e normativas, a crença em que o mundo social existe até certo ponto à parte e externo à vida psicológica do indivíduo.

LOGO A PARTIR DESSA VISÃO DO QUE É A COLETIVIDADE PODEMOS DIZER QUE ESSE PROCESSO PARA SER CONSTRUÍDO, SE FAZ NECESSÁRIO QUE PRIMEIRO DERRUBEMOS O MURO DO INDIVIDUALISMO, EXISTENTE EM NOSSA SOCIEDADE. ISSO PORQUE FOMOS MOLDADOS DE ACORDO COM O MODELO SÓCIO-ECONÔMICO VIGENTE (O CAPITALISTA), E COM ISSO, PARA DEIXARMOS DE LADO A CULTURA DO INDIVIDUALISMO, SE TORNA UM PROCESSO LENTO, MAS NÃO IMPOSSÍVEL DE SER ROMPIDO. MAS APESAR DISSO SERÁ QUE SOMOS CAPAZES DE VESTIRMOS A CAMISA DA COLETIVIDADE E ABANDONARMOS O NOSSO MUNDO INDIVIDUALISTA?

sábado, 29 de setembro de 2007

RESUMO DA AULA DO DIA 24/09


TEMA: INCLUSÃO DIGITAL
Para entendermos um pouco do que é a inclusão digital utilizamos textos do moodle (Dogmas da inclusão digital de André Lemos) e o da professora Bonilla (Inclusão digital: formação de professores).
  • No primeiro texto o autor nos faz refletir sobre a inclusão. Ele explicita alguns pontos os quais são:
- incluir não é treinar para o exercício mecanizado de programas;
- incluir=excluír;
- inclusão no Brasil é uma utópia social;
- incluir é levar o indivíduo a exercer sua habilidade cognitiva, assim o conduzindo a compreender as mudanças do espaço temporais da cibercultura e a constituição da sociedade em rede;
- incluir não é adaptar o indivíduo ao sistema digital;- o individuo precisa desenvolver o seu cognitivo para dominar, mudar, desconstruir discursos e alterar rotas dos produtos que existem;
- o padrão da inclusão deve ser desconstruída.
  • No texto da professora Bonilla destaquei que:
- a inclusão digital é um processo capitalista, com o objetivo de incluír para aumentar o mercado consumidor;
- conflitos entre professores x alunos, quem sabe mais no mundo digital;
- para incluir é preciso que o usuário entenda o porque da utilização digital.
  • O texto discute também as dificuldades do professor a se inserir no mundo digitalos quais são:
-a não existência de uma política de inserção dos professores nesse contexto;
- a questão do tempo para estudar, discutir, analisar as potencialidades, do uso da tecnologia na educação;
- deve haver a desconstrução da idéia sobre as tecnologias pelo docente;
- falta de iniciativa pelo professor para que este se interaja com o mundo digitalizado.

No decorrer da aula a professora procurou explanar sobre a alfabetização e a inclusão digital falando do seu surgimento e implicações no contexto social. O termo inclusão digital, surge no ano de 2000 e 2001 no governo de FHC, no seu mandato acontece o primeiro encontro sobre a inclusão digital.

Para compreendermos, a inclusão temos que entender também a época que estamos, pois este fato propiciará na aprendizagem do contexto digital. Além disso, o espaço tem que está coerente com a época que nós estamos.

Antes da inclusão o termo utilizado era alfabetização digital (acontecia através dos cursos para manuseios das máquinas). O termo alfabetização e inclusão surgem em momentos, e com perpectivas diferentes, sendo que os dois tem o mesmo sentido.

Dificuldades com o termo alfabetização:
- conceituá-la se torna díficil, pois o contexto histórico brasileiro enfrentou várias dificuldades de compreensão do que é ou não alfabetizar;

- Alfabetizar através de sistematização do código, isso não quer dizer o entendimento do que está sendo lido;

- alfabetização digital é a habilidade técnica de operar os códigos sem a compreensão crítica.

Um pouco do contexto histórico para a compreensão da origem da inclusão

N a década de 70 tudo era explicado através das classes sociais, nessa época falava-se em coletivo social. As classes sociais entram em crise devido as relações de trabalho, com intuito da busca de melhores condições. Nesse momento começa as divisões dentro das classes sociais e a distinção das articulações familiares, econômicas e sociais. Com isso, surge a eclusão socialcom suas implicações as quais são: privação salarial, sociabilidade restrita, condições precárias de moradia... Isso conduziu a descoletivização, agora não é mais os grupos que vão para a margem social e sim o indivíduo.

As classes passam a serem divididas entre: classe alta, classe média, etc. Nesse processo começa a marca capitalista que é a individualização.

A culpa da exclusão é dada ao indivíduo, ou seja, ela não é de responsabilidade do contexto sócio-econômico, o qual colocou o sujeito nesta situação. Logo não existe exclusão, mas sim desigualdade social. Ela não é uma categoria de analise, e sim uma problemática social que vem privar os sujeitos das coisas, gerando inquietações da sociedade para compensar esse problema. Na década de 90, surge as ONG's com o objetivo de compensar o problema da problemática social, e de manter os indíviduos sobre controle. Elas se utilizam de discursos para que os alunos que participam dos programas das ONG's se sintam motivados a superarem as situações de exclusão. Assim, a sociedade se exime do seu papel passando a responsabilidade para o sujeito. Contudo a lógica de inclusão surge da exclusão com o objetivo de amenisar os quadros sociais. Ou seja, está incluído ou não, é a problemática deste tema. O modelo de inclusão esta sempre em transformação.

Ainclusão entra no contexto da exclusão para resgatar algumas pessoas e não o coletivo, pois ele

é individualista. Ele é um modelo hegemônico que conduz ao rotativo: eu - inclusão - exclusão - eu - inclusão - exclusão, assim sucessivamente.

Tipos de inclusão: social, digital, sócio-tecnologica, educacional, ambiental ...

Com essa explanação podemos dizer que o conceito de inclusão digital, é inerente de cada indivíduo, ou seja, ela surge da concepção subjetiva de cada ser humano. Assim, não existindo um conceito concreto que defina o seu significado.

sábado, 22 de setembro de 2007

Reflexão da aula (17/09): tema sotware livre

A aula decorreu tendo como texto base a cartilha de software livre na Bahia, textos do moodle e o debate em sala. Por meio dessas três fontes podemos dizer que software livre é um espaço livre para a utilização digital, onde temos total liberdade para modificar o programa de acordo com nossas necessidades. Com isso, ele se diferencia do software proprietário que nos limita, através da imposição de seus programas. Ou seja, no software proprietário o acesso é restrito, não disponibiliza a fonte, o homem não tem acesso de como ele é produzido. Ele é inseguro, pois não sabemos o que ele faz. Nele é possível a invasão de dados. Ele também só possui o código binário e o usuário é apenas consumidor. No software proprietário é cobrado uma licença ao consumidor, para que este último tenha a permissão de utilizá-lo. Enquanto no software livre, temos acesso ao código binário e ao código fonte, ou seja, ao usuário é disponibilizado a cadeia toda. Através destes códigos podemos modificar e sabermos o que faz ou não o programa. Devido a isso, ele é mais seguro que o anterior. Nele o usuário é produtor de tecnologias e não apenas consumidor. Para utilizá-lo o usuário não precisa de licença do fabricante, pois ele está sempre disponível. Com o software livre os recursos tecnologicos no Brasil se tornam mais baratos para a produção de outros programas, ou seja, diminuindo os custos ou os tornando nulos. Alicença para a utilização do software livre é controlada pela Copyleft (conhecimento aberto), enquanto a do proprietário é controlado pela Copyright (conhecimento fechado).
Osoftware livre contribuí com a ciência, a tecnologia e a cultura para o desenvolvimento dos conhecimentos e o aperfeiçoamento dos conhecimentos coletivos dentro do contexto social, ou seja, ele é um meio solidário na distribuição de conhecimento. Ele pode ser desenvolvido com a tecnologis local. Este programa também é uma forma de lutar contra o monopólio de grandes cooperações, que não possibilita o compartilhamento intelectual e coletivo de conhecimentos. O usuário pode comercializá-lo, bem como tem opção de deixá-lo disponível ou não. Assim, o software livre é uma alternativa de leberdade de expressão, econÔmica e tecnológica. Mas para utilizá-lo se faz necessário que o usuário conheca a forma de acesso, através do código fonte.
O código fonte é o programa com a linguagem inteligível pelo computador e pelo homem. Ocódigo entra na máquina decifrando o programa, gerando outro código, ou seja, ele traduz o código compreensível pela mesma (binário o e 1). Ocódigo binário volta para a máquina e executa a tarefa. Quando não compreendido pela máquina, ela trava a tarefa, que vai ser realizada. Ocódigo fonte é necessário para saber o que o software vai fazer. Para modificar o código fonte temos que passar por todas as etapas como: código - nova combinação - código binário.

sábado, 15 de setembro de 2007

Aula do dia 10/09

Tívemos neste dia as oficinas de Inkscape (Moisés) e Wiki (prof. Bonilla), onde os grupos de Impressos e Web, obteve uma base de como utilizar os respectivos programas para a produção dos trabalhos exigidos pela disciplina.
Como minha equipe (Impressos e Educação), é responsável pela produção da cartilha, achei interessante as explicações dadas por Moisés de como manusear os ícones do programa Inksca
pe. Além também de nos dar dicas sobre cuidados com o conteúdo do jornal, com as cores que vão ser utilizadas e o grupo deve se preocupar também em salvar modificando a extensão para que o arquivo que foi salvo seja aceito em qualquer área.
Agora é só praticar de acordo com as explicações dadas.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

OFICINAS INTRODUTÓRIAS PARA A PRODUÇÃO MULTIMÍDIA: AUDACITY E KINO

Oficina de Audacity ministrada por: Moisés Gwannael no primeiro momento.
Oficina de Kino ministrada por: Tiago Figueiredo no segundo momento.
No primeiro momento Moisés, nos deu uma base de como editar e gravar um áudio, ou seja, como se elaborar uma vinheta para a chamada de um tema.
Nós mostrou também que como os software word, excel, etc... o audacity também possui extensões que são classificadas como: ogg, wav, mp3 e aup, as mesmas servem para exportar o som no momento da gravação. Além disso, o ministrador, nos colocou que a voz humana é mono, ou seja, ela é analógica e que no momento da gravação o computador à transforma em linguagem digitalizada.
No decorrer da aula foram colocadas idéias de como abrir e utilizar o audacity para a produção do áudio: Aplicações → Som e vídeo → Audacity
Observar atrás do gabinete do computador as entradas de cor verde (ouvir o som) e de cor vermelha (capta o som), estas vão serem utéis no momento da gravação. Depois disso, é só inserir o microfone e realizar a gravação. O outro passo é remover os ruídos da gravação , selecionando a faixa e clicando no ícone da barra de ferramentas: Efeitos → Remover ruídos → Perceber qual o perfil de ruído → Preview (puxa para mais ou para menos).
Outro passo é tirar o ruído do áudio visual, antes disso selecionar a faixa, em seguida clicar no ícone da barra de ferramentas: Efeitos → Amplificar para que saia como plano de fundo suave. Sendo que a passagem de som não deve estar maior do que a voz da pessoa que está gravando.
No segundo momento, na oficina de Kino, tivemos uma noção de como criarmos Tv e Vídeo. Sendo que, o Kino diferente do audacity só exporta em uma única extensão que é a dv. Ele utiliza sistemas de cores como NTSC (americano) e o PAL (europeu), para a resolução de imagens.
O arquivo de vídeo tem uma extensão maior do que a de áudio.
O vídeo são milhares de fotografias por segundo, que são postas em vida com a utilização do áudio.
Alguns ícones do Kino que são utilizados para a produção de tv e vídeo:
♦ Fx - procura tirar partes do vídeo (partes por partes);
♦ Vídeo transition - coloca o efeito de um quadro em outro, suavizando o efeito de uma cena para outra;
♦ Transição de áudio de uma passagem para outra no vídeo - faz com que um vídeo transponha sobre o outro, fazendo com que se cruzem;
♦ Dub - coloca a narração, ela é feita no Audacity para depois importar para o Kino. Mas, se faz necessário que se acompanhe o quadro;
♦ Mix - aumenta e diminui o som da voz ou do áudio de música;
♦ Capture - captura o vídeo em formato digital.
Observações:
- para se construir um vídeo é preciso a elaboração de um roteiro para a sua realização;
- na hora da produção ter cuidado com os cortes secos;
- se preocupar com os efeitos do vídeo, pois é ele que lrvará o telespectador a comoção, porque o som tem o poder maior do que a imagem;
- o vídeo tem que ser construído para chamar a atenção do telespectador.
Contudo aí está um pouco da aula de hoje 03/09, que foi muito interessante e proveitosa agora é mãos a obra.

domingo, 2 de setembro de 2007

TRABALHO EM GRUPO

Tema: Impressos e Educação (arte com metareciclagem)
Componentes: Caísa, Camila, Elma, Glaúcia, Suly e Valdete.
Elaboraremos uma cartilha com a seguinte estrutura:
1. lixo eletrônico
2. reciclagem
2.1 arte com lixo eletrônico
2.2 robótica livre
2.3 re-montagem de computadores
3. importância social
Antes de realizarmos o nossa pesquisa participaremos de uma oficina de Inkscape.
Metareciclagem é um jogo coletivo, cujo objetivo é definir seus próprios objetivos. Ela é tbém uma forma técnica ou metodologica ou um fenômeno social, onde as pessoas realizam coisas juntas, porque compartilham a perspectiva de que a tecnologia se apresenta a usos múltiplos.
Alguns dos objetivos da metareciclagem é:
1. levar e difundir as tecnologias para as pessoas menos favorecidas, lhes ensinando a mexerem no computador e como trabalhar com essa máquina;
2. reapropriar os computadores, dando uma idéia de reaproveitamento;
3. tentar reduzir a contaminação ambiental, pois esses lixos eletrônicos estão recheados de metais pesados, como: mercúrio, chumbo, cádmio e berílio, os quais são altamente tóxicos.

terça-feira, 28 de agosto de 2007

AULA 27/08: A CIBERCULTURA

Pontos interessantes do texto: Cibercultura de Pierre Lévy.
A INTELIGÊNCIA COLETIVA X A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL: O NOVO PAPEL DO PROFESSOR
O texto de Pierre Lévy, nos remeteu a abordagem da inteligência coletiva no espaço da Ed. a Distância , ou seja, a articulação dos sujeitos em redes, não comporta mais a inteligência artificial (individual) e sim a coletiva. Nesse contexto educacional, o professor tem o papel de construir ambientes para a troca de conhecimentos. Sendo assim, o docente deixa de ser um fornecedor do conhecimento, passando a ser um animador (despertador, expectador, condutor), dessa nova inteligência.
UTILIZAR O CIBERESPAÇO DE FORMA CONSCIENTE
No contexto do ciberespaço, devemos aprender a filtrar as informações que mais nos interresam, ou seja, o espaço interativo deve ser utilizado de forma consciente.
CIBERESPAÇO E O CONHECIMENTO
Ele nos conduz a construção e reconstrução de conhecimentos, através da troca de experiências dentro do espaço digital. A pluralidade de culturas encontradas neste espaço nos rege a conquista e ampliação de nossos conhecimentos.
CAPACIDADE DE SIMULAÇÃO DO REAL NO CONTEXTO DIGITAL
Na cibercultura podemos simular o real prolongando a capacidade de imaginação e de pensamento. A simulação ocorre como forma especial de conhecimento, que nos permite a formulação e a exploração rápidas de grande quantidade de hipoteses.
OBS. A simulação não pode substituir o racíocinio humano apesar de suas vantagens.
OS AVANÇOS TECNOLOGICOS E SUA IMPLICAÇÃO NA EDUCAÇÃO
Com a ampliação dos espaços digitais, as formas de aprendizagem tendem a crescer e nos dá outras possibilidades na construção de conhecimento. Sendo assim, o meio institucionais como as escolas deixam de serem as únicas formas de aquisição de conhecimento.
CONCLUSÃO
Com os avanços tecnológicos os espaços de trocas de conhecimentos se ampliaram e nos dão respaldo para conhecermos outras culturas e outras formas de vermos o contexto social, o qual vievemos. O espaço digital nos dá condições de interação democrática, ou seja, ele não determina nossa forma de interação, mas sim nos dá condições de apropriação desse espaço de modo democrático. Contudo a inserção desses novos meios de condução do saber pode ser de grande valia para a abertura de uma educação democrática, pois no contato com a cultura do outro é que os alunos passaram a análisarem, a desconstruir e a reconstruir sua própria cultura. Antes de mais nada devemos absorvermos os avanços tecnologicos sem nos esquercermos de estarmos sempre valorizando a nossas experências e respeitando a do outrem.

sábado, 25 de agosto de 2007

MODERNIDADE X PÓS-MODERNIDADE

Analisar a modernidade e pós modernidade, nos exije a compreensão dos dois termos, sendo que o primeiro foi criado como forma de reger o mundo através das ciências modernas que inauguram as Universidades. Nela o cidadão encontra-se conformado socialmente, e há uma delimitação das idéias, ou seja, não ocorre uma abertura de espaço para as tendências contemporâneas (libertária) para a transformação do cidadão. Enquanto a pós modernidade é como a complexidade, cheia de incertezas, indeterminações, ambiguidades, paradoxos e contradição. A pós modernidade requer uma transformação do espaço para a utilização das tecnologias e do conhecimento cultural. Por isso, compreender o sentido da palavra pós-modernidade, nos implica em uma refexão ampla do seu contexto, pois não é uma coisa simples de ser compreendida. Sendo que ela envolve o social, o econômico, político e o cultural. Ao lêermos os textos sobre o assunto e ao assistirmos os vídeos em sala, nós percebermos as implicações que envolve a questão da pós-modernidade, pois ela não possuí uma forma definida de conceituação e sim uma forma ampla de acordo com nosso entendimento do real. Sendo assim, a pós-modernidade está sempre em reeconstrução, ou seja, ela está sempre sofrendo modificações socialmente, econômicamente e culturalmente.
No âmbito educacional está visão encontra-se limitada, pois existe uma preocupação em adequar os alunos, inserindo apenas o computador dentro do ambiente escolar, mas integrá-los a pós-modernidade, vai mais além disso. Os alunos precisam compreender o contexto de forma interdisciplinar, ou seja, sua cultura e conhecimento extra escolar tem que ser colocado em pauta, conduzindo-os assim, a uma melhor compreensão do seu sentido, o qual não se restringe apenas em explicações simples. Contudo se faz necessário uma integração maior entre alunos e professor para que o ambiente de conhecimento se ampliem, e que a construção desse ideal seja efetuado respeitando sempre a idéia de que no contexto pós-moderno não existe certo ou errado. Sendo assim, o contexto educacional precisa de um espaço aberto democraticamente para as novas idéias que surgem para a reeconstrução do espaço seja ele: social, ecônomico, político ou cultural.

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Minha identidade, minha cultura

AO DISCUTIRMOS EM SALA DE AULA, TENDO COMO PANO DE FUNDO O TEXTO (CIBERCULTURA) DE PIERRE LÉVY E O VÍDEO COM A ENTREVISTA DO FILOSÓFO FRANCÊS MICHEL SERRES, PODEMOS PERCEBER A IMPORTÂNCIA DA CULTURA FRENTE AO MUNDO GLOBALIZADO. SENDO QUE A CULTURA PODE SERVIR COMO PONTE PARA UM NOVO RUMO NA ASSIMILAÇÃO DOS CONHECIMENTOS. MAS PARA QUE ISSO OCORRA, SE FAZ NECESSÁRIO QUE HAJA RESPEITO AS DIVERSIDADES, E QUE A MESMA SEJA ACOLHIDA COMO UM TODO, OU SEJA, SEM DISTINÇÃO DE RAÇAS, COR, CREDOS, POSIÇÃO SOCIAL, POSIÇÃO ECONÔMICA... E TEMOS TAMBÉM, NA MISTIÇAGEM CULTURAL UMA FORTE ALIADA PARA QUE HAJA A AMPLIAÇÃO DOS NOSSOS CONHECIMENTOS.COM O AVANÇO DAS TECNOLOGIAS AS RELAÇÕES ENTRE AS CULTURAS DE DIFERENTES PAÍSES SE TORNA UMA REALIDADE, POIS PASSAMOS A PERCEBER POR MEIO DOS ESPAÇOS INTERATIVOS (COMPUTADORES) AS REALIDADES VIVENCIADAS POR CADA PAÍS, SEM QUE ESTEJAMOS LÁ FISICAMENTE. PORÉM CONSIDERO QUE SOMENTE CONHECER DE FORMA VIRTUAL A REALIDADE DO OUTRO NÃO É UMA FORMA CONCRETA DE CONHECERMOS E ABSORVERMOS A CULTURA DO OUTRO, MAS SIM A PARTIR DO MOMENTO QUE NOS COLOCAMOS NO LUGAR DESTE OUTRO PODEREMOS COMPREENDER MELHOR SUA CULTURA E COM ISSO NOS FARÁ RECONSTRUIR A NOSSA PRÓPRIA. LOGO A TROCA DE EXPERIÊNCIAS CULTURAIS FEITAS VIRTUALMENTE PODE SER UM DOS CAMINHOS PARA TENTARMOS ENTENDERMOS E MODIFICARMOS A REALIDADE DE VIVIDA PELA NOSSA PRÓPRIA CULTURA.