quinta-feira, 29 de novembro de 2007

O JORNAL COMO DESENCADEADOR DA APRENDIZAGEM




Elma Barreto da Silva
Graduanda em Pedagogia da FACED-UFBA.



RESUMO

O artigo objetiva delinear o contexto histórico do jornal e sua importância no cotidiano escolar, ou seja, este como desencadeador do processo educacional. Também busca traçar metas para utilização desse impresso pelo educador, assim, o tornando uma fonte de estímulo para o ensino aprendizagem.

Palavras-chave aprendizagem, desencadeador, flexibilidade e realidade.



INTRODUÇÃO

O jornal é um material impresso rico em variedades de informações. Ele expressa conhecimentos culturais, sociais, políticos, econômicos e educacionais. Além disso, o jornal é uma forma de aproximar o aluno da vida cotidiana. Permitindo que este se sinta incluso no contexto dos saberes, tendo em sua cultura uma fonte para a construção de sua aprendizagem. O jornal também é um material importante para o professor na socialização do saber, pois servem como desencadeadores da discussão prévia do que está acontecendo no mundo, sem nenhuma formalidade.

O jornal cumpre a função básica de produtor do conhecimento, porque ele leva o aluno a ir além dos muros da escola. O educador, ao instigar, provocar a curiosidade e fazer relações com outros textos ele está procurando garantir a construção do saber discente. Ao conduzir o aluno a realizar a contextualização entre os textos, isso se torna um novo desafio para o professor que passa a abrir uma passagem de uma educação fechada para uma educação aberta a novos elementos desencadeadores do processo educativo.


1. HISTÓRIA DO JORNAL

Segundo o Wikipédia, Johannes Guttemberg, a partir do século XV, cria a prensa móvel – processo gráfico - revolucionando a comunicação ao possibilitar a produção de livros, jornais, boletins e demais documentos em grande escala. Depois disso, o primeiro jornal surge em 1605 na Antuérpia, com o nome Nieuwe Tijdinghen. E nos séculos XVIII e XIX, períodos da Revolução Francesa e Revolução Industrial, tem início o jornalismo moderno. Esse período foi de grande efervescência cultural, pois nele também ocorre à criação da máquina a vapor, fazendo com que a produção de impressos se intensifique, possibilitando que um maior público leitor tenha acesso ao jornal. Logo, a criação dos jornais modernos marcou uma nova etapa na divulgação das informações. Enquanto no Brasil a imprensa surge em 1808, com a Gazeta do Rio de Janeiro, esta que procurava publicar as traduções de artigos da imprensa européia. O impresso tinha como objetivo impor a cultura portuguesa, seus modos e educação.

No contexto escolar brasileiro antes da publicação dos livros, os professores se utilizavam como subsídios para a aprendizagem, de textos manuscritos por eles mesmos, além de cartas, ofícios, de documentos de cartório, e a própria Constituição. Estes serviam como direcionadores do conhecimento. Com a criação dos livros, a utilização de vias alternativas para a aprendizagem foi deixada à margem. Isso porque a educação seguia, e ainda segue os moldes tradicionalistas, tornando a educação escolar fechada para outros materiais. Segundo Maria Alice Faria (1999, p 11), a escola, como toda instituição, é um estabelecimento relativamente fechado e nela os alunos recebem (ou derivam receber) instrução e formação. Um dos principais papéis do professor seria, pois o de estabelecer laços entre a escola e a sociedade. Ora, levar jornais para a sala de aula trazendo o mundo para dentro da escola.

Observamos que no ambiente escolar, o professor se prende muito aos livros didáticos e se esquecem que existem outras fontes de conhecimento como: o jornal, que é rico em diversidade de informações. Entretanto, o professor não deve se fechar somente no livro didático, como verdade absoluta, mas sim contextualizá-lo com outros materiais (jornal), para que sua prática tenha significados para o aluno.

Essa visão nos da à idéia de que a educação, como desencadeadora do conhecimento tende a estar aberta a novos meios para sua construção do conhecimento. Segundo Paulo Börnsen, os impressos, como o jornal, são formas de contribuir para este feito, associando à realidade a vida escolar. O jornal, dentre outros meios de informação é uma ponte para que se chegue à formação do cidadão e do ser humano.


2. IMPORTÂNCIA NO PROCESSO EDUCATIVO

A escola sempre foi vista como espaço fechado, no qual a relação com a sociedade é tida como distinta. Neste contexto, a introdução de mecanismos desencadeadores e estruturantes como impressos, em especial, o jornal, tendem a propiciar uma educação aberta pautada na relação escola x sociedade, onde a vida real é associada a educacional, assim, permeando uma aprendizagem interessante e divertida. Além disso, o jornal pode ajudar o aluno no processo de ensino-aprendizagem e também o docente a melhorar sua prática educativa. Logo, segundo Maria Alice Faria (1999, p 12), o jornal pode propiciar aos alunos: a relacionar seus conhecimentos prévios e sua experiência pessoal de vida com as notícias; levá-los a formar novos conceitos e adquirir novos conhecimentos a partir de sua leitura; ensiná-los a aprender a pensar de modo crítico sobre o que lêem; traçar novos objetivos de leitura; auxiliá-los na produção textual; levá-los a desenvolver e a firmar sua capacidade leitora e estimular sua expressão escrita. Ressaltando, que além do jornal existem outros subsídios que o professor pode utilizar para efetivar o processo de construção do conhecimento, mas para isso se faz necessário um amplo e complexo processo pedagógico.

No entanto para o professor o jornal pode servir como: auxiliar na observação dos aspectos de compreensão do aluno e suas dificuldades de aprendizagem. A utilização do jornal, pode também possibilitar a atualização do docente, de modo a mantê-lo sintonizado com o momento atual e ampliando sua bagagem cultural e seu engajamento social. E segundo Paulo Börnsen, com o jornal, o professor se liberta da rotinização e suas aulas podem ser mais agradáveis e interessantes. Com isto, cresce o professor e o trabalho se torna menos árduo e mais motivador. Com a troca de experiências e a publicação das mais interessantes o profissional sente seu trabalho valorizado e tem mais motivação.

Logo, podemos observar que a introdução de instrumentos como: os jornais, tanto contribuem para o docente observar os aspectos de aprendizagem do aluno, bem como para incutir no mesmo um processo educacional aberto ao seu desenvolvimento como cidadão e a uma aprendizagem de modo construtivo. Nos moldes construtivistas, o jornal pode servir também para o aluno construir, desconstruir e reconstruir seus conhecimentos, de modo flexível.


3. COMO APLICAR OS IMPRESSOS NO CONTEXTO EDUCACIONAL

A introdução de um material deve acontecer mediante:

”a uma escolha e o delineamento do objetivo que se quer alcançar; verificação da adequação do material, ou seja, o professor deve conhecer o material (lê-lo, vê-lo, usá-lo), assim, o professor poderá opinar se ele poderá ser adaptado ao nível de desenvolvimento cognitivo dos alunos, as características sócio-culturais; verificar as condições limitadoras para seu uso, ou seja, se os alunos podem ter acesso aos impressos; o professor deve conhecer as potencialidades, defeitos e como pode ser explorado; planejamento da utilização do material na escola; por último avaliação do material utilizado: se foi de fácil compreensão, se atingiu os objetivos e se houve interesse dos alunos.” (João Carvalho, 2005)

Logo, a utilização do jornal requer antes esboço prévio do professor, que lhe sirva de direcionamento para sua aplicação.

No processo de aplicação do jornal, a depender da turma onde se realizará o trabalho pelo educador, este deverá indicar ao aluno o porquê e a importância, desse meio de informação para o desenvolvimento do ensino aprendizagem do aluno. Isso porque não adianta somente introduzir o impresso na sala, pois se faz necessário que antes o aluno entenda a utilização do impresso como um contextualizador: social, econômico e cultural da sua vida cotidiana. E no transcorrer, da utilização o professor auxiliará o aluno, na compreensão daquilo que se encontra por traz da informação publicada, ou seja, realizando de modo simultâneo uma discussão prévia do que acontece no mundo. Em seguida propor de modo problematizador uma nova versão para os fatos, ou seja, o docente conduzirá o educando a interpretar a notícia de modo à desconstruir e a reconstruí-la. Assim, o indivíduo pode dar novos rumos àquilo que foi publicado de acordo com uma versão atualizada. Esta proposta tende a tornar o sujeito um leitor crítico e inteligente. Nesse processo, o jornal se torna um material importante para a formação do cidadão, capaz de lhe dar com as ideologias sociais e de torná-lo um ser conhecedor de seu papel no contexto social. Ressaltando, que a introdução do jornal deve ser de acordo com cada nível intelectual do aluno, para que este se torne acessível a cada turma.


CONSIDERAÇÕES FINAIS

O processo ensino aprendizagem necessita de desencadeadores estruturantes da prática escolar, e temos no jornal um material rico para essa efetivação. A inserção desse material, no contexto escolar, é uma forma de flexibilizar a prática educativa. De modo a abrir o sistema educacional que se encontra fechado à realidade do aluno. Esse que cada vez mais necessita de estímulos para o seu desenvolvimento. Ao unir a teoria com a realidade do indivíduo, o possibilitará na reconstrução dos seus conhecimentos. O docente deve ser um possibilitador dessa construção e não um reprodutor dos que já existe.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BÖRNSEN, Paulo. Jornal e educação: uma relação altamente construtiva. Sem data. Disponível em: www.aomestre.com.br/01/old/09sl/07.htm. Acessado em: 23 de novembro de 2007.

CARVALHO, João. Outros impressos na sala de aula. 2005. Disponível em: www.tvebrasil.com.br/SALTO/boletins2005/mdeu/tetxt4.htm. Acessado em: 12 de novembro de 2007.

FARIA, Maria Alice de Oliveira. Como usar o jornal na sala de aula. Editora Contexto. 4ª edição. São Paulo. 1999, pp 9–26.

WIKIPEDIA. Imprensa. Sem data. Disponível em: www.pt.wikipedia.org/wiki/imprensa. Acessado em: 17 de novembro de 2007.

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

AULA DO DIA 26/11

A AULA DESTE DIA FOI PARA REVERMOS NOSSA PRODUÇÃO NA DISCIPLINA, AS QUAIS ESTÃO REMETIDAS:

- LISTA DE DISCUSSÃO;
- MOODLE;
- BLOGGER;
- PRODUÇÃO MULTIMÍDIA (PÁGINA DE METARECICLAGEM);
- COMENTÁRIOS NOS BLOGGERS DOS COLEGAS.

ONDE TIVEMOS QUE ATUALIZAR NOSSAS PRODUÇÕES, ESTAS QUE VÃO SEREM AVALIADAS PELA PROFESSORA NO DECORRER DA SEMANA.

domingo, 25 de novembro de 2007

Reflexão da aula do dia 12/11

NESTE DIA OCORREU A CONTINUAÇÃO DOS SEMINÁRIOS DA EQUIPES DE:

- TV
-RÁDIO

ONDE CADA UMA EXPLANOU SOBRE O CONTEXTO HISTÓRICO DO RÁDIO E DA TV, E SUAS IMPLICAÇÕES EM NOSSA SOCIEDADE E NA EDUCAÇÃO. AS APRESENTAÇÕES TRANSCORRERAM DE FORMA AGRADÁVEL, POIS PODEMOS PERCEBER COMO A INFLUÊNCIA DO RÁDIO E DA TV EM NOSSAS VIDAS. ALÉM, DOS IMPRESSOS E DA INTERNET, O RÁDIO E A TV, TAMBÉM SÃO UMA DAS FORMAS DESENCADEADORAS ESTRUTURANTES DA PRÁTICA EDUCATIVA. ANTES NÃO SABIA COMO UTILIZA-LAS NA EDUCAÇÃO, MAS HOJE TENHO UMA VISÃO DIFERENTE, POIS O PROFESSOR DEVE SER UM SER CRIATIVO PARA QUE SUA PRÁXIS ESCOLAR TENHA SIGNIFICADOS. E AO INCUTIR OUTROS INSTRUMENTOS NO CONTEXTO ESCOLAR É UMA FORMA DE TORNAR O PROCESSO EDUCATIVO, PRAZEROSO E INTERESSANTE. ONDE O ALUNO ATRAVÉS DE NOVAS PRÁTICAS SE SINTA MAIS EMPOLGADO EM PERMANECER NA ESCOLA.

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Aula de hoje apresentação dos seminário das equipes: impressos e web

O seminário foi legal, pois houve um processos de discussão bem interessantes por meio das indagações feitas pelas equipes. Compreendemos através do seminário da equipe de impressos, a qual faço parte, o contexto histórico da escrita, como é produzido, as políticas que envolve o livro didático (educacional, econômica e cultural) e a questão da formação do professor para a utilização dos impressos na educação. A apresentação foi legal e poderia ser melhor se não fosse algumas colegas de nossa equipe terem tomado um pouco do tempo, este que poderia ser dividido de igual modo para que todos os membros tivessem a mesma possibilidades para a explanação dos temas. Possa ser que eu esteja sendo um pouco rude, pois estou acostumada a apresentar seminário através dos moldes tradicionalista e não aberto como foi o de hoje.
A equipe de web, trouxe questionamentos interessantes, mas faltou pautar um pouco mais sobre a influência da web no contexto educacional e sua importância dentro do mesmo. Mais foi interessante a interação entre o grupo frente o que a equipe trouxe.
O texto a seguir trago um pouco daquilo que pretendia explorar na apresentação; e quem tiver mais interesses em compreender a política do livro didático na educação é só consultar as seguintes referências:
  • OLIVEIRA, João Batista Araújo; GUIMARÃES, Sônia Dantas Pinto e BOMÉNY, Helena Maria Bousquet. A política do livro-didático. Editora da UNICAMP. São Paulo/Campinas. 1984.
  • EDUCAÇÃO BÁSICA, disponível <www.mec.gov.br> . Acessado em 03/11/2007.

As políticas governamentais para a introdução do livro didático nas escolas do Brasil


Um pequeno cronograma dos marcos que fizeram parte da inserção dos livros didáticos:

● 1938, período do governo Vargas, foi instituído pelo MEC, a Comissão Nacional do Livro Didático (CNLD); que tinha por objetivo, estabelecer condições para a produção e utilização do livro didático. Essa política se deu no decreto lei nº 1006. Onde os livros eram avaliados por especialistas pedagógicos escolhidos pelo governo federal. p 33.
Os livros quando aprovados sua relação era publicada no Diário Oficial.


● 1966, no governo de Castelo Branco, ocorre a criação da Comissão do livro Técnico e do Livro Didático (Colted), objetivo de coordenar as ações referentes à produção, edição e distribuição do livro didático, ou seja, sustar o avanço incontrolável da comercialização dos livros didáticos no Brasil. A comissão foi materializada pelo convenio MEC/USAID (Agência Norte-Americana para o Desenvolvimento Internacional), cujo objetivo era o aperfeiçoar do
modelo educacional brasileiro. Acordo assegurou ao MEC recursos suficientes para a distribuição gratuita de 51 milhões de livros no período de três anos. Ao garantir o financiamento do governo a partir de verbas públicas, o programa revestiu-se do caráter de continuidade.
Ele se voltava mais para a comercialização do livro do que para a educação. Isso devido a toda negociata comercial que envolvia o livro entre: transporte, editora e fabricantes de caixotes.

OBS. Objetivo estabelecer um elo político entre os paises de 3º Mundo, além, de criar um estreito elo para impedir a proliferação do comunismo. p 54


● 1971, no governo do general Médici, o Instituto Nacional do Livro (INL), assumem a responsabilidade de direção e de controle do projeto do livro didático. Assim, passa a desenvolver o Programa do Livro Didático para o Ensino Fundamental (Plidef), ao assumir as atribuições administrativas e de gerenciamento dos recursos financeiros, até então sob a responsabilidade da Colted.
As seleções dos títulos aconteciam da seguinte forma: editoras → INL → Departamento de Ensino Fundamental do MEC → INL → Secretaria de Educação dos Estados → INL.
Muitos alunos não tinham acesso aos livros co-editados, e estes tinham que comprar a preços absurdos.

● 1976, período do governo de Enersto Geisel, a Fundação Nacional do Material Escolar (FENAME) tornar-se responsável pela execução dos programas do livro didático. Além, de estabelecer a quantidade de livros que deverá caber a cada unidade federada.


● 1983, ocorrem à criação da Fundação de Assistência ao Estudante (FAE), que passa a incorporar a Plidef (Programa do Livro Didático – Ensino Fundamental).

● 1985 Com a edição do Decreto nº 91.542, de 19/8/85, o Plidef dá lugar ao Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), que traz diversas mudanças, como: .Indicação do livro didático pelos professores; . Reutilização do livro, implicando a abolição do livro descartável e o aperfeiçoamento das especificações técnicas para sua produção, visando maior durabilidade e possibilitando a implantação de bancos de livros didáticos; . Extensão da oferta aos alunos de 1ª e 2ª séries das escolas públicas e comunitárias; . Fim da participação financeira dos estados, passando o controle do processo decisório para a FAE e garantindo o critério de escolha do livro pelos professores.
● 1993 Instituição, pelo Ministério da Educação, de comissão de especialistas encarregada de avaliar a qualidade dos livros mais solicitados pelos professores e de estabelecer critérios gerais de avaliação.
● 1994 - Publicação do documento Definição de critérios para avaliação dos livros didáticos.
● 1996 - Início do processo de avaliação pedagógica dos livros didáticos (PNLD/1997). Esse procedimento foi aperfeiçoado, sendo aplicado até hoje. Os livros que apresentam erros conceituais, indução a erros, desatualização, preconceito ou discriminação de qualquer tipo são excluídos do Guia do Livro Didático.
●1997 - Com a extinção, em fevereiro, da Fundação de Assistência ao Estudante (FAE), a responsabilidade pela política de execução do PNLD é transferida integralmente para o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). O programa é ampliado e o Ministério da Educação passa a adquirir, de forma continuada, livros didáticos de alfabetização, língua portuguesa, matemática, ciências, estudos sociais, história e geografia para todos os alunos de 1ª a 8ª série do ensino fundamental público.
● 1999 - Nomeação da Comissão Técnica por meio de Portaria Ministerial;
● 2001 - PNLD ampliou sua área de atuação e começou a atender, de forma gradativa, os alunos portadores de deficiência visual que estão nas salas de aula do ensino regular das escolas públicas com livros didáticos em Braille. Ocorre também a 1ª Avaliação dos dicionários distribuídos aos alunos do Ensino Fundamental
● 2002 - O MEC realiza a avaliação dos livros didáticos em parceria com as universidades.
● 2004, com a Resolução nº 40, de 24/8/2004, ficou instituído o atendimento também aos estudantes portadores de necessidades especiais das escolas de educação especial públicas, comunitárias e filantrópicas, definidas no censo escolar, com livros didáticos de Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História, Geografia e dicionários.

● 2005 - São distribuídos livros didáticos de todos os componentes curriculares de 1ª série, 2ª a 4ª série reposição e complementação e a todos os alunos de 5ª a 8ª série.
● 2006 - Distribuição de livros didáticos de todos os componentes curriculares de 1ª série; a segunda complementação do PNLD/2004 aos alunos de 2ª a 8ª série e a primeira reposição e complementação do PNLD 2005 aos alunos de 5ª a 8ª série. Foram adquiridos dicionários destinados às bibliotecas das escolas. Distribuição na escola de 1ª a 4ª série, dicionário enciclopédico ilustrado trilíngüe - Língua Brasileira de Sinais/Língua Portuguesa/Língua Inglesa aos alunos que tem surdez e utilizam a Língua Brasileira de Sinais (Libras).
2007 - Distribuição de livros didáticos de todos os componentes curriculares, ao aluno de 1ª a 4ª série e a última complementação do PNLD 2005, ao aluno de 5ª a 8ª série. Distribuição de dicionários aos alunos de 5ª a 8ª série. Distribuição de cartilhas em Libras aos alunos com deficiência auditiva matriculados no 1º e 2º ano e na 1ª série.



Aula do dia 22/10: continuação das discussões sobre alguns termos utilizados na cibercultura.

Nesse dia houve a retomada das discussões de alguns conceitos da cibercultura, onde Lenilda e Carla Jamile que ficaram com o tema interatividade pontuaram que:
  • interatividade é diferente de interação;
  • que ela não se relaciona somente no mundo digital, pois abrange outras coisas;
  • ele é um conceito recente e surge com as tecnologias;
  • ele envolve uma maior abertura de espaços para uma hiperinteração , possibilitando trocas entre transmissor e receptor;
  • o autoconhecimento é igual a interação;
  • ele também é virtual, porque envolve coisas novas.

O termo interatividade surge da crítica a televisão, com o objetivo de desconstruir o modelo de comunicação vigente na década de 70. A interatividade ocorre sempre que entramos em diálogo e esse propicia a configuração da mensagem. Logo a interatividade permite abertura para a comunicação, assi, permitindo a participação e intervenção. No ambiente escolar se faz necessário um espaço mais participativo, ou seja, interativo. Levando a quebra do modelo anterior de interação, onde apenas o professor é o trasmissor e o aluno o receptor passivo.

O tema seguinte foi a interface abordado por Thamyres e Patrícia, onde esta possui duas faces, ou seja, dois sistemas diferentes para a decodificação que facilite a comunicação. Tendo o seu lado ruim quando em algum momento dificulta a posibilidade de acesso a temas que nos interessa. Logo a interface são os periféricos que utilizamos para interagir com a máquina, sendo realizado de uma forma dinâmica.

Inteligência artificial ficou a cargo de Daniela que destacou sobre o tema que:

  • este é o auto aperfeiçoamento do cérebro;
  • o sistema é transformado através da simulação.

A cibercultura foi explorada por Verônica e Laila, onde colocaram que o tema é uma forma flexível de interação, levando a constituição de valores e culturas diferentes.

Virtualidade tema de Woshington, este exige em todas as coisas, sendo que no digital ele é pleno.

Hoje no sensu comum lança a dicotomia entre: virtual (dentro da máquina) x o real (fora da máquina). Sendo que o virtual não é o oposto do real, pois esse é um dos componentes do virtual, ou seja, é um afloramento da virtualidade, fazendo com que este recrie outras floradas de conhecimentos. Logo o real é o movimento de condensação do atual com o virtual. Ex.: as letras que é um mundo de possibilidades. O virtual é o complexo e o atual é a solução desse complexo.

Concluo que o meio interativo é um emaranhado de conhecimentos, onde cada individuo aprende um pouco daquilo que esta sendo explorado. E a compreensão desses conceitos facilita na utilização do espaço virtual.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

AULA DO DIA 29/11; Discussão do seminário da minha equipe (impressos)

Neste dia realizamos a discussão dos tópico, os quais vão serem abordados na apresentação da equipe de impressos.
Os temas ficaram distribuidos da seguinte forma:
  1. Contexto histórico : Sally;
  2. Os tipos e formas que existem de impressos: Carla Jamile;
  3. A produção de impressos na escola: Caísa;
  4. A formação do professor para o uso desse recurso: Gláucia;
  5. Políticas públicas para o livro didático: Elma;
  6. A importância dos impressos na escola: Valdete.
- será feito uma análise escrita por parte da colega Valdete, que por motivo de saúde se ausentarar-se da apresentação, na referida data. Esta será lida por um dos componentes do grupo de forma a contribuir com a apresentação.

Além dessa distribuição discutimos também a possibilidade da utilização de recursos visuais como o pawer point, no qual vamos colocar tópicos que serão explanados na apresentação. Os tópicos serão havaliados no decorrer desta semana.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Minha reflexão do que foi a aula do dia 15/10, através dos blogs dos colegas.

Como não pude ir a aula neste dia, procurei ir de encontro as reflexões feitas pelos colegas da turma de segundo. Neste dia eles discutiram sobre os temas: comunidade virtual, ciberespaço, inteligência coletiva, hipertexto e simulação. Contudo pude compreender que comunidade vitual não é igual a uma comunidade comum, pois á primeira é mais aberta e comporta os membros locais, além de outros membros de comunidades do mundo todo. Essas comunidades se unem no ciberespaço como meio de trocas culturais, de forma plural e não linear. A inteligência coletiva é posta em prática dentro desse espaço, onde vários usuários trocam experiências, e reeconstrõem suas identidades culturais. Nesse espaço também entra o hipertexto como subsídio para reatificar a compreensão de um dado ou dados conhecimentos expostos. Isso é feito por meio de um texto suporte (hipertexto), que nos leva a outros textos (hiperlinks). E a simulação que é uma forma de manipulação do real, nos permite a navegação nesse mundo de vasto conhecimento, pois ela nos dá capacidade de viajar pelo imaginário, fazendo com que os indivíduos construam uma nova imaginação. A simulação é como uma forma especial de conhecimentos próprios da cibercultura, que nos permite a formulação e a exploração rápida de grande quantidade de hipoteses.
Logo, pude perceber que a aula desse dia foi bastante produtiva na compreensão do espaço interativo e de suas linguagens. Ao refletir por meio das publicações de cada colega, passei a entender um pouco mais sobre os itens que compõem o contexto digital, bem como eles contribuem para efetivação do mesmo, além de perceber também que ele é como um espaço aberto a todos que objetivam a busca de novos conhecimentos.